Cardiologia veterinária: doenças mais comuns

A cardiologia veterinária é uma das especialidades mais essenciais no mundo animal. Isso porque ela é a responsável por cuidar do órgão de maior importância do corpo: o coração. Por isso, é encarregada de manter o seu bom funcionamento, assim como auxiliar na prevenção de doenças e garantir o bem-estar e a saúde dos pets.
Algumas raças podem ser mais propensas do que outras no desenvolvimento de cardiopatias. Porém, a idade avançada ainda é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças do coração. No post de hoje, iremos abordar a especialidade da cardiologia veterinária, quais doenças ela é capaz de prevenir e quais os sintomas mais comuns.
O que é a cardiologia veterinária?
A cardiologia é a especialidade que trata do diagnóstico, tratamento e prevenção de complicações ligadas ao sistema cardiovascular dos pets. Esse sistema é composto, basicamente, do coração, artérias, veias e vasos linfáticos. Contando com o auxílio de equipamentos específicos, os veterinários especializados nesta área descobrem as causas das patologias, definem o local exato do problema e em qual estágio a doença se encontra.
Além dos exames específicos feitos na cardiologia, também há ferramentas de rotina que ajudam bastante na identificação de possíveis problemas. O aparelho de medição arterial é um dos primeiros processos para verificar indícios de complicações que já podem estar instaladas na saúde do pet. A pressão alta de um bichinho é um dos principais sinais que há algo errado acontecendo.
As doenças que a cardiologia veterinária previne
Na maioria das vezes, as patologias que acometem os bichinhos não são muito diferentes das que atingem os seres humanos. Contudo, os cães são muito mais propensos do que outros pets a terem uma cardiopatia. Há uma série de raças caninas que são predispostas a esta complicação. Entre elas os bulldogs, poodles, boxers, dobermans, cockers, rottweilers, dachshunds e goldens. A seguir, confira algumas das doenças mais comuns nestas raças:

Cardiomiopatia dilatada

A cardiomiopatia dilatada acontece quando há a dilatação das câmaras cardíacas. Isso causa, principalmente, a redução da possibilidade de contração do músculo cardíaco. Entre os sintomas mais frequentes estão o cansaço frequente, intolerância a exercícios, perda de peso, desmaios e o aumento do volume abdominal.

Degeneração valvar crônica mitral

Causa a insuficiência da valva mitral, o que impede que o sangue recue para a aurícula após ser bombeado para o ventrículo. Por isso, essa é a complicação de maior prevalência em cães idosos de porte pequeno, como por exemplo os poodles. Seu tratamento depende de quão avançada está a doença.

Hipertensão arterial sistêmica

Essa patologia pode estar ou não associada à outras complicações, como insuficiência renal e doenças endócrinas. Assim como acontece para nós, humanos, a hipertensão acontece de forma silenciosa, não havendo muitos sintomas prévios. Por isso, o acompanhamento com um veterinário é muito importante.

Cardiomiopatia hipertrófica

Este é um quadro muito comum para as raças de felinos, dando destaque para maine coons, bengals, ragdolls e persas. É causado pela hipertrofia da musculatura cardíaca do pet, diminuindo o espaço interno das cavidades cardíacas. Deste modo, a patologia prejudica o fluxo sanguíneo, causando dificuldade para respirar e paralisia dos membros posteriores.

Tromboembolismo

Se trata do desenvolvimento de trombos, que fazem a substituição dos menores vasos sanguíneos da circulação do pet. Então, é capaz de levar à paralisia súbita dos membros posteriores, entre outros sintomas mais graves. Essa complicação também é mais presente em raças de felinos.

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